Ele
tem apenas 18 anos, mas é apontado como “matador profissional” à serviço de
traficantes. Ontem, foi capturado pela Polícia Civil na zona Leste de
Fortaleza. A prisão ocorreu durante uma operação da Divisão de Homicídios e
Proteção à Pessoa (DHPP). Ele é apontado como responsável por cinco
assassinatos praticados em menos de três meses.
Luiz
Fernando Gama Gomes estava sendo caçado pelos agentes da DHPP desde a semana
passada, quando teria invadido uma residência no bairro Cidade 2.000 e
assassinado um casal de jovens por ordem de traficantes que comandam a venda de
drogas na Favela Pau Fininho, localizada nas proximidades. Seria um “acerto de
contas” por conta de dívida de drogas.
O
jovem Alexandre Almeida Feitosa, de 21 anos. e sua namorada, a adolescente
Camile Ruivo Martins, de apenas 14 anos, foram executados a tiros enquanto
dormiam na residência.
Este
seria apenas mais um dos muitos crimes atribuídos ao “matador do tráfico”, já
que nas investigações da DHPP consta que desde abril, Luiz Fernando vem
eliminando usuários de drogas que estavam endividados com o tráfico.
Mortes
em série
Além
da morte do casal, o bandido é suspeito de assassinar, no dia 31 de julho,
Francisco Rocha da Silva, crime ocorrido na Rua Lauro Nogueira Chaves, no
bairro Papicu.
Outro
assassinato atribuído ao bandido teve como vítima o adolescente Lucas Kildery
Lima da Silva, que tinha apenas 16 anos, e foi executado a golpes de faca na
manhã do dia 17 de abril, também na Rua Lauro Nogueira Chaves.
A
Polícia diz que o assassino matou também o jovem Marcelo Guilherme de Oliveira,
de 44 anos, às 19 horas do dia 4 de junho último, na Rua Doutor Ribamar Lobo,
no mesmo bairro (Papicu).
Com
prisão preventiva decretada pela Justiça a pedido da Polícia Civil, o suspeito
permanece na sede da DHPP onde deverá passar por vários interrogatórios e
reconhecimentos. Em seguida, será transferido para a Delegacia de Capturas e
Polinter (Decap) e de lá, encaminhado para uma das unidades do Sistema
Penitenciário do Estado na Região Metropolitana de Fortaleza (RMF).
Fonte:
Jornalista Fernando Ribeiro