O
secretário da Segurança Pública do Ceará, delegado federal André Costa, e os
membros da força-tarefa federal que chegou ao Ceará nesta madrugada de
segunda-feira (19) estão sendo aguardados no começo da tarde de hoje na sede da
Perícia Forense do Ceará (Pefoce). Eles vão ao necrotério da Coordenadoria de
Medicina Legal (Comel) observar os corpos dos dois líderes do PCC mortos no
Ceará na semana passada. Além de Costa, o almirante da Marinha do Brasil,
Alexandre Araújo Mota, estará presente com agentes da Polícia Federal. O
objetivo é agilizar a identificação dos mortos.
O
prédio onde funciona a Comel/Pefoce (antigo Instituto Médico Legal/IML),
situado na Avenida Leste-Oeste, no bairro Moura Brasil (zona Central da
Capital), continua com a sua segurança reforçada pela Polícia Militar. Desde a noite de ontem (domingo), policiais
do Batalhão de Choque (BPChoque), Raio (BPRaio) e do Batalhão de Policiamento
Rodoviário Estadual (BPRE) estão mobilizados no local, diante da informação de
que bandidos pretendiam resgatar os cadáveres dos líderes do PCC.
Os
corpos dos dois membros do PCC, executados a tiros na Reserva Indígena Lagoa
Encantada, em Aquiraz, na noite da última quinta-feira (15), e encontrados na
tarde de sexta (16), permanecem, oficialmente, sem identificação. Peritos daquela instituição informam que,
caso não haja reconhecimento e identificação formal no prazo de até 30 dias, os
cadáveres serão sepultados pelo Estado. Porém, são coletadas amostras de sangue
e vísceras para a realização de comprovação por meio de exame de DNA.
Informalmente
Os
mortos foram informalmente identificados como: Rogério Jeremias de Simone, o
“Gegê do Mangue”; e Fabiano Alves de Sousa, o “Paca”, apontados como os líderes
do PCC fora da cadeia. Acima deles na hierarquia da organização criminosa
estaria somente o assaltante, latrocida e narcotraficante Marcos Herrera Herbas
Camacho, o “Marcola”, que, atualmente, cumpre pena numa penitenciária federal
de segurança máxima, em São Paulo.
Para
o Ministério Público de São Paulo, que, através do Grupo Especial de Combate às
Ações do Crime Organizado (Gaeco), investiga há anos o PCC, as mortes de “Gegê
do Mangue” e de “Paca” pode ter sido obra da própria facção. A ordem para
eliminá-los teria sido dada por “Marcola” diante da desobediência às suas
determinações no gerenciamento do crime no País.
A informação "De Olho Nos Fatos" Fonte Ceara News 7
A informação "De Olho Nos Fatos" Fonte Ceara News 7