domingo, 28 de agosto de 2016

Janot cancela delação da OAS e Cid reza para que faça o mesmo com a Odebrecht

 Procurador-geral da República pediu cancelamento da delação da OAS
           Procurador-geral da República pediu cancelamento da delação da OAS 
 
Acende-se uma luz no fim do túnel para Cid Gomes. O procurador geral da República, Rodrigo Janot, foi o responsável pelo primeiro grande golpe explícito contra a Operação Lava Jato: o cancelamento da delação premiada de Léo Pinheiro, ex-presidente da construtora OAS.

O cancelamento se deu pelo vazamento de que Léo Pinheiro, após o acordo fechado, detalharia o envolvimento de técnicos da OAS com a reforma realizada em um imóvel do ministro do Supremo Tribunal Federal Dias Toffoli.

A notícia acendeu para o ex-governador do Ceará Cid Gomes (PDT) uma luz no fim do túnel. As negociações pela delação premiada devem ser realizadas em sigilo, mas essa não foi a primeira vez que informações foram vazadas antes da hora, e, agora, Cid tem esperança que o mesmo possa acontecer também com a delação dos executivos da Odebrecht.

Cid figura na "lista da propina" da Odebrecht como "O Falso", tendo recebido R$ 200 mil da empreiteira. Segundo o ex-governador, o valor é referente a uma "doação" à sua campanha, sendo devidamente registrada junto ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE). Porém o registro não impede que seja configurado crime caso a verba venha de caixa dois.

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