Senadores
favoráveis ao impeachment firmaram acordo para retirar as inscrições de
perguntas às pessoas definidas pela defesa da presidente afastada Dilma
Rousseff. O objetivo é evitar que o depoimento de Dilma, marcado para a próxima
segunda-feira (29), seja adiado.
Segundo
o senador Aécio Neves, os parlamentares deste grupo só vão usar a palavra
"se for necessária uma intervenção".
“Todos
estão retirando suas assinaturas porque estas testemunhas já foram ouvidas na
comissão especial e trazem aqui o objetivo intrínseco de procrastinar a
sessão”, afirmou.
Mais
de duas horas depois do início dos trabalhos, nem a primeira testemunha, o
economista Luiz Gonzaga Belluzzo, começou a responder as perguntas. Até a
segunda suspensão dos trabalhos, às 11h15, motivada por bate-bocas, senadores
se revezaram em questões sobre a suspeição de alguns nomes indicados a falar.
(Com Agência
Brasil).