levou em conta 'informações relevantes' prestadas no processo e decidiu que ex-diretor da Petrobras deve progredir de regime após cinco anos preso
Preso em Curitiba desde fevereiro de 2015 e já condenado há
62 anos, onze meses e dez dias de prisão em cinco processos da Lava Jato, o
ex-diretor de Serviços da Petrobras Renato Duque recebeu do juiz federal Sergio
Moro algum alento nesta segunda-feira (26). A mesma sentença que lhe impôs mais
cinco anos e quatro meses de prisão por corrupção passiva também indicou a
Duque quando ele deixará a cadeia: em 2020.
Na decisão, Moro ponderou que, apesar da “elevada
culpabilidade” de Renato Duque, da resistência a colaborar com a Justiça e do
“papel central” dele no esquema de corrupção na Petrobras, o ex-diretor da
estatal deve ser recompensado pelas “informações relevantes” que prestou
recentemente em seus depoimentos e por ter aberto mão de pelo menos 20,5
milhões de euros desviados dos cofres públicos e remetidos a contas no
exterior.
Fonte: João Pedroso de Campos da Veja