A Coreia do Norte lançou um míssil balístico no início desta quarta-feira (hora local, tarde de terça no Brasil), anunciaram oficiais militares sul-coreanos, no que seria o primeiro lançamento em dois meses e semanas após Washington aplicar novas sanções ao país e declará-lo patrocinador do terrorismo.
A Coreia do Norte provocou alerta internacional sobre seu programa de mísseis nucleares proibido, mas não realizava um teste desde 15 de setembro, aumentando a esperança de que as sanções tivessem causado impacto.
O míssil voou a leste da província de Pyongyang Sul, informou o Estado-Maior Conjunto (JCS, em inglês) à AFP.
O Pentágono declarou que detectou um "provável lançamento de míssil" saído da Coreia do Norte.
O presidente americano, Donald Trump, foi informado sobre o teste enquanto o míssil ainda estava no ar, declarou a Casa Branca nesta terça-feira.
Trump estava visitando o Congresso no momento do lançamento e "foi informado, enquanto o míssil ainda estava no ar, sobre a situação na Coreia do Norte", segundo a secretária de imprensa, Sarah Sanders.
Os militares sul-coreanos organizaram um exercício de "ataque preciso" de mísseis como resposta, noticiou a agência de notícias Yonhap, também citando o JCS.
O ministro da unificação de Seul disse nesta terça ter detectado sinais de atividades incomuns na Coreia do Norte, sugerindo um possível teste de mísseis.
Os Estados Unidos anunciaram na semana passada novas sanções aos navios norte-coreanos, aumentando a pressão sobre Pyongyang para abandonar seu programa de armas atômicas.
Pyongyang condenou a ação como uma "provocação séria", advertindo que as sanções nunca dariam resultado.
Em setembro, a Coreia do Norte realizou seu sexto e mais poderoso teste nuclear e preparou um lançamento de mísseis de alcance intermediário sobre o Japão.