Placar
tem seis votos favoráveis à restrição da prerrogativa de deputados e senadores
a crimes cometidos durante e em função dos mandatos
O
plenário do Supremo Tribunal Federal (STF) já tem maioria, ou seja, seis dos
onze votos, para restringir o foro privilegiado de deputados federais e
senadores a crimes cometidos no exercício de seus mandatos parlamentares e
relacionados aos cargos que ocupam. A análise do assunto havia sido iniciada em
junho e foi suspensa após um pedido de vista do ministro Alexandre de Moraes.
Até a suspensão, quatro ministros haviam votado todos favoráveis à restrição do
foro: o relator, Luís Roberto Barroso, Rosa Weber, Marco Aurélio Mello e a
presidente do STF, Cármen Lúcia.